A ABEFORENSE orgulhosamente deixa sua digital na História da Enfermagem Forense Brasileira. Especialidade faz a ponte entre as ciências forenses e a área de Saúde, a resolução regulamenta Atuação da Enfermagem Forense no Brasil
Trajetória da criação da Minuta de Resolução que Regulamenta a atuação da Enfermagem Forense no Brasil
Foi aprovada e publicada no Diário Oficial da União a Minuta de Resolução da Enfermagem Forense pelo COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), um passo muito importante para a Enfermagem e a especialidade, trazendo a normatização da atividade aos enfermeiros brasileiros. A Associação Brasileira de Enfermagem Forense – ABEFORENSE, sente-se honrada por ter feito parte do GT em Enfermagem Forense (Grupo de Trabalho) sendo representada pela sua presidente Dra. Zenaide Cavalcanti de Medeiros Kernbeis e Vice-presidente Dra. Talyta Mecenas Galvão Arcanjo pelas conselheiras Dra. Luciane Rachell Martini, Dra. Luciana Mathias Monteiro e coordenado pela Dra. Irene Ferreira. A equipe da ABEFORENSE participou desde a primeira até a última reunião das atividades, contribuindo para a elaboração e construção desta importante normativa. A ABEFORENSE orgulhosamente deixa sua digital na História da Enfermagem Forense Brasileira.
Em setembro de 2016 foi criado pelo COFEN – Conselho Federal de Enfermagem o GT – Grupo de Trabalho Coordenado pela Vice Presidente do Conselho Dra. Enfermeira Irene Ferreira, com 05 membros, o grupo foi composto além de Dra. Enfermeira Irene Ferreira, por dois conselheiros do COFEN Dr. Jebson Souza e Dr. Antônio Coutinho mais duas representantes da Associação Brasileira de Enfermagem Forense – ABEFORENSE a presidente Dra. Enfermeira Zenaide Cavalcanti de Medeiros Kernbeis e a conselheira Dra. Luciane Martini. Foram o5 encontros realizados no Conselho Federal de Enfermagem e o1 durante o CBCENF. A vice presidente da ABEFORENSE Talyta Mecenas e a conselheira Luciana Mathias também estavam presentes nas reuniões cujo objetivo foi realizar estudo e propor Minuta de Resolução que regulamenta a prática da Enfermagem Forense no Brasil.
Os encontros ocorreram no período de setembro de 2016 á abril de 2017 e a participação da ABEFORENSE por meio de suas representantes sucedeu de maneira efetiva em todos eles. Em outubro durante o CBCENF, aconteceu um encontro com membros da enfermagem forense brasileira e mundial. Estiveram presentes Dra. Enfermeira irene Ferreira, Dr. Enfermeiro jebson Souza, Dr. Enfermeiro Antonio Coutinho, Dra. Enfermeira Fabíola Matosinho, Dra. Enfermeira Ana Paula Lemos Vasconcelos, Dra. Enfermeira Talyta Mecenas, Dra. Enfermeira Zenaide Cavalcanti de Medeiros Kernbeis, Dra. Enfermeira Vânia Baioni e Heidi Bresee enfermeiras forenses nos estados Unidos, Virginia Lynch precursora e mãe da enfermagem forense no mundo, e Dr. Enfermeiro Abino Gomes. Durante a conferência, aconteceu troca de experiência e estudos acerca da enfermagem forense.
Em fevereiro de 2017 foi realizado pelo COFEN consulta pública visando a contribuição dos profissionais da enfermagem para aperfeiçoar a minuta de resolução que regulamenta as atribuições dos enfermeiros forenses. Em abril de 2017 ocorre o ultimo encontro do GT tendo como convidados a enfermeira Dra. Carmela Alencar e os Enfermeiros membros da Câmara Técnica do Conselho Federal de Enfermagem Dr. Ricardo Siqueira, Dra. Rachel Bossato, Dra. Silvia Neri.
A plenária do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou, nesta segunda-feira (14/8), resolução regulamentando áreas de atuação dos enfermeiros forenses no Brasil.
“Trata-se de uma área de atuação relativamente recente da Enfermagem, que teve início nos Estados Unidos, na década de 1990, e traz uma atenção qualificada, fazendo a ponte entre as ciências forenses e a área de Saúde”, explica a vice-presidente do Cofen, Irene Ferreira, coordenadora do GT responsável pela minuta de resolução.
A Enfermagem forense presta assistência especializada a vítimas dos mais variados tipos de violência, familiares e aos agressores. Os profissionais devem estar preparados para lidar com os traumas físicos, psicológicos e sociais de cada caso, desastre de massa ou missão humanitária. Além disso, devem dominar o conhecimento sobre os sistemas legais, recolher provas, prestar depoimentos em tribunais. A especialidade é reconhecida no Brasil desde 2011 (Resolução 389/11).
A nova resolução estabelece como enfermeiro forense “o bacharel em Enfermagem, portador do título de especialização, mestrado ou doutorado em enfermagem forense emitido por Instituição de Ensino Superior (IES) reconhecida pelo MEC, ou concedido por Sociedades, Associações ou Colégios de Especialistas, registrado no âmbito do Sistema Cofen/Corens, de acordo com a Resolução Cofen 389/2011” e lista áreas de competência, incluindo atenção a vítimas de violência, desastres de massa, sistema prisional e psiquiátrico, entre outros.
Leia na íntegra a Resolução Cofen 556/2017.
Fonte: Diário Oficial da União
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