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Violência Obstétrica
Enfa. Ely Cecília especialista em saúde da mulher e obstetrícia fala sobre Violência Obstétrica
Ely Cecília Gomes Souza Melo é Enfermeira Especialista em Saúde da Mulher e Obstetrícia, Docente da Faculdade Estácio de Sergipe-FASE, e Enfermeira assistencial da Estratégia Saúde da Família do Município de Arauá – Sergipe
Violência Obstétrica
Dentre as violências contra à mulher, a Violência Obstétrica tem tido destaque. Passar por qualquer tipo de violência não é fácil, e estando grávida, parindo, fica mais difícil.
A gestante deve ser acolhida desde a entrada do estabelecimento de saúde; omitir orientações, o abuso de práticas intervencionistas, medicalização e atos desumanizados, são característicos de violência obstétrica.
Infelizmente, já presenciei colegas realizando estes atos, favorecendo a perda do empoderamento feminino, como também, participei de atendimentos que me emocionaram bastante. Existem muitos profissionais dedicados e humanizados!
Algumas mulheres não sabem que estão sendo agredidas e é preciso que elas entendam que devem ser protagonistas do seu parto e que não podem permanecer de forma passiva, obediente ao profissional de saúde.
Por isso, durante às consultas de pré-natal e na Maternidade, precisamos orientar às mulheres e aos familiares sobre todas as etapas, possíveis procedimentos e direitos das gestantes. A Violência Obstétrica está inclusa na Lei Maria da Penha e é imprescindível alertá-los sobre a importância da denúncia em casos de desrespeito.
Lutar ativamente pelo parto humanizado é diminuir a vulnerabilidade à violência, é devolver à mulher o momento singular, inesquecível do parto em sua vida.
Abeforense2019-05-27T07:40:25-03:00
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