Como os profissionais de educação devem lidar com os indícios de violência recebidos nas escolas? Para desenvolver uma ação nacional de encaminhamento às vítimas de violência, a secretária Especial de Politica para as Mulheres, Fátima Pelaes, esteve em uma série de reuniões no Ministério da Educação.

Na terça-feira (29), com o ministro da Educação, Mendonça Filho, eles discutiram uma parceria entre o Ministério e a Secretaria para ações de prevenção e combate à violência doméstica destinadas a profissionais de educação. Trataram ainda dos encaminhamentos para o prêmio “Construindo a Igualdade de Gênero” e uma parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a capacitação em segurança alimentar para milhares de merendeiras e a construção de mais creches.

Nessa quinta-feira (30), Fátima Pelaes, esteve reunida com a Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ivana Siqueira. Participaram desta reunião Cristiane Moroishi e Myrian Caldeira Sartori, ambas do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Distrito Federal.

Na reunião, Myrian apresentou o projeto “Maria da Penha vai à Escola”, desenvolvido pela CMJ com 9 instituições parceiras. O intuito é formar diretores, coordenadores e professores para a prevenção e encaminhamento nos casos de violência constatados. A iniciativa já vem sendo desenvolvida com sucesso no Distrito Federal.

A partir desse projeto e outros exemplos importantes no país a secretária Fátima Pelaes quer construir uma política para todas as escolas do país.

 “Além do papel de formar uma geração contra a violência, quebrando o ciclo por meio da educação. Os professores têm um papel importante, já previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente de notificar as autoridades em caso de suspeita de violência. Vamos fazer um amplo debate para trabalharmos a questão da prevenção”, explicou.

Fonte: Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM