Matéria com o enfermeiro forense Albino Gomes a respeito do caso bebê Leonor em Portugal Publicado em: 28 de agosto de 2014 pela TV Mais
O caso da bebé Leonor: Nascer, sofrer e morrer em quatro meses
A bebé de 4 meses, tinha um buraco nas costas, tal foi a violência do impacto que a sua pele frágil sofreu depois de mergulhada em água a mais de 60o centígrados. Horas depois, chamados a intervir, alguns dos profissionais do INEM, apesar de habituados a ver um pouco de tudo, não aguentaram. Foi uma comoção. Apesar do empenho de todos, a pequena Leonor não resistiu às lesões e o coração parou, no último andar de um prédio da Rua do Vale Formoso, Marvila, em Lisboa. O estado da menina era impressionante. Estava prostrada, com diversas queimaduras de 3o grau. A menina esteve horas em sofrimento. Posta na água quente após o almoço, sofreu até chegar a noite e depois soçobrou. PSP e PJ observaram o triste desfecho e o óbito foi declarado pela equipa da viatura médica de emergência de Loures.
Para perceber o efeito e o estado em que estava a menina, falámos com Albino Gomes, presidente da Associação Portuguesa de Enfermeiros Forenses.
Não é difícil um adulto perceber a temperatura da água…
Albino Gomes: Pois não. Pelo contrário. Qualquer contacto com a água numa temperatura alta se torna difícil suportar para nós, imagine o efeito na pele um lactente de 4 meses.
Quer isso dizer que houve, de alguma forma, intenção de mergulhar ali a bebé?
Albino Gomes: Sim. A imersão teve de ser forçada.
Estamos, portanto, a falar de maus tratos infligidos?
Albino Gomes: Sim. Para não ter resistido e ter acabado por falecer sofreu queimaduras do 3o grau.
E isso quer dizer o quê? Leia matéria completa.